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  • Foto do escritorAlessandro Vivian

Empresa intermodal reprocessa e revisa uma parte expressiva das peças e semicondutores de seus ativos de movimentação vertical e horizontal

A Irigaray é reconhecida no mercado como um player de rápido crescimento no mercado de locação e serviços em movimentação pesada vertical e horizontal. Outro destaque da empresa é ser um bom modelo de absorção de novas tecnologias de gestão e operação na área.

Através de rastreadores e sistemas de supervisão telemétrica, toda ação e vida útil de seus ativos é monitorada através de painéis gráficos e com apoio de alarmes, relatórios e gráficos de desempenho.

Um de seus principais trunfos, nos últimos tempos, é o de ter atingido uma taxa média de ocupação da frota acima de 98%. E um nível de parada imprevista de equipamentos até 70% menor que a média do setor.

São dados bastante expressivos no cômputo operacional e financeiro do negócio. Principalmente quando se leva em conta o alto custo de uma única hora parada para equipamentos como um guindaste de 700 Toneladas, ou outros igualmente robustos, como lagartixas e pesados cavalos mecânicos.


Sem Atraso por manutenção de equipamentos

Um custo, é bom enfatizar, que ultrapassa o lucro cessante das máquinas fora de produção. E que pode crescer, feito bola de neve, quando se considera, por exemplo, o atraso de poucas horas na fixação de uma hélice eólica que fica parada no ar, aguardando a substituição de uma peça do guindaste.

Ou ainda, quando se analisa as consequências deste atraso para toda a lógica de montagem e, em última instância, para o cronograma de ativação e exploração de uma usina.

“No mundo mecânico, há um consenso de que a manutenção preventiva deve se sobrepor à corretiva, mas o conceito que trabalhamos hoje na Irigaray está um passo à frente disto”, explica o engenheiro Emanuel Whitchman que responde pela área na empresa.

O executivo relata que esta abordagem diferente ( ele a chama de “manutenção sistêmica”) foi trazida à Irigaray à partir de sua experiência de 18 anos em manutenção e qualidade no rigoroso setor de transporte aéreo.

“A ideia por traz desse modelo é a dos paradigmas de infalibilidade de equipamentos, que são os impostos na aeronáutica”, conta ele.

Para resumir o conceito, Whtichman explica que o principal mandamento é se adiantar aos prazos de obsolescência. “Ao invés de observar as taxas de desgaste e explorar uma peça até o prazo da parada técnica, optamos por trocá-la antes, enquanto ainda está em boas condições”. Com isto, assinala o engenheiro, a Irigaray pode enviar esta peça, ainda boa, para uma completa revisão técnica. Isto evitará a parada imprevista e ainda irá ampliar significativamente o ciclo de vida do material e do equipamento como um todo.


Vida mais longa para as peças

Agindo assim, na Irigaray, as peças trocadas antes de quebrar, e enviadas para a revisão, propiciam um ciclo virtuoso, no qual o planejamento e a conservação acabam gerando economia e retardando a obsolescência dos ativos.

Atualmente, a Irigaray conta com três centros de manutenção (MG, MT e Assunção, no Paraguai), que respondem pela integridade dos equipamentos, além do suprimento de pneus e logística de abastecimento.

Através de seu modelo de manutenção, um volume importante de peças e componentes são restaurados internamente e voltam imediatamente para os almoxarifados com documentação de conformidade em ordem.


Vencendo a escassez de componentes

Em tempos de escassez de componentes (principalmente os semicondutores) e de lentidão naval crônica, a Irigaray vê nesses estoques de segurança, de peças novas ou revisadas, um verdadeiro diferencial competitivo.

“Nós estamos muito menos expostas que outras concorrentes à escassez de peças e componentes chipados. Para se ter uma ideia dessa vantagem, basta observar que algumas peças de guindastes, que antes eram obtidas em apenas 48 horas, hoje podem levar até quatro semanas para chegar à oficina”, exemplifica.

No aprofundamento de sua transformação digital e automação de processos produtivos, a Irigaray hoje integra seus sistemas de telemetria e planejamento de produção (ERP) de forma certificada. A empresa já possui ISO 9001 e agora está em fase final para a obtenção do certificado ambiental ISO 45.000.


Entrevista realizada por Ponto do Pesado

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A Ekotire, uma empresa inovadora na fabricação de pneus ecológicos OTR (Out of the Road) é a mais nova integrante do Clube de Parceiros da startup Bobton.

Através do Clube de Parceiros, a Ekotire passa a oferecer desconto de 5% para quem adquirir seus produtos via portal www.bobton.com.br. Este benefício se soma a uma série de vantagens associadas à oferta de OTRs da Ektire. A empresa desenvolveu um sistema rotativo que leva seus pneus, de forma rápida, até o local de troca através de um sistema “just-in-time”.

O conceito de entrega da Ekotire assegura que o cliente receba pneus já montados, em rodas especiais, para permitir a troca proativa, antes que uma falha se apresente no pneu em uso. Nesse modelo, o pneu usado entra como parte do pagamento e retorna à fabricante para um processo de remanufatura garantida.

De acordo com Ana Carolina Lellis, gestora comercial da Ekotire, esta oferta just-in-time evita prejuízos em horas paradas de equipamentos e viabiliza um planejamento de trocas de acordo com as necessidades dos clientes.

Segundo ela, os pneus OTR da Ekotire são fabricados com padrões ecológicos, em borracha com maior resistência ao impacto, pressão e dificuldades de terreno.

“Nossos pneus podem durar até oito vezes mais que os comuns, além de oferecer maior aderência e variedade de superfície para o trabalho em terrenos de barro, secos ou cortantes”, afirma Ana.


Na avaliação de Alessandro Vivian, CEO da Bobton, a parceria com a Ekotire traz mais uma oportunidade de economia e planejamento do negócio para os clientes da startup. “A ideia de entregas just-in-time e de aplicação de borracha ecológica são iniciativas convergentes com os valores atuais do mercado e, principalmente, dos clientes da Bobton”, conclui o executivo.



Matéria feita por Pondo do Pesado

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Há três anos, a Vale anunciou a meta de zerar suas emissões líquidas diretas e indiretas de CO2 até 2050. A mineradora estima investir entre US$ 4 bilhões e US$ 6 bilhões nesse projeto. Nesta quinta-feira, a mineradora divulgou que recebeu dois caminhões fora de estrada de 72 toneladas movidos a bateria, que passarão por testes nas minas de Água Limpa, em Minas Gerais, e de Sorowako, na Indonésia.

Em junho deste ano, a Vale criou a Vale Ventures, sua iniciativa de Corporate Venture Capital, para investir em start-ups pioneiras de todo o globo, criando novas oportunidades de negócios e tecnologias inovadoras para incorporar nas suas operações. A empresa disse que está comprometendo um capital de US$ 100 milhões para investimento.

“Os veículos não emitem CO2, pois substituem o diesel por eletricidade provenientes de fontes renováveis, e ainda reduzem ruídos, minimizando os impactos nas comunidades que moram no entorno das operações”, afirma a mineradora. Os caminhões fazem parte do programa PowerShift. Os equipamentos que começarão a operar em fase de teste foram produzidos pela XCMG Mining Machinery Co. Ltd., subsidiária da Xuzhou Construction Machinery Group Co. Ltd. (XCMG), maior fabricante de máquinas da China.

As baterias de lítio dos veículos possuem capacidade de armazenamento de 525 Kwh, podendo operar até 36 ciclos, pouco mais de um dia de operação, sem necessidade de parar para recarregar e com possibilidade de regeneração de energia durante as descidas, redução de uso de freio mecânico, manutenção e vibração, além de proporcionar mais conforto operacional ao motorista. O equipamento conta com tecnologia de controle de temperatura múltipla, que permite adaptar-se às altas temperaturas, umidade e períodos de chuvas intensas.

As baterias de lítio dos caminhões possuem capacidade de armazenamento de 525 Kwh, podendo operar até 36 ciclos, pouco mais de um dia de operação, sem necessidade de parar para recarregar e com possibilidade de regeneração de energia durante as descidas, redução de uso de freio mecânico, manutenção e vibração, além de proporcionar mais conforto operacional ao motorista.


Tecnologia sustentável

“Vemos esta parceria com a XCMG como mais um passo importante em nossa relação de longo prazo com a China, e na direção por uma mineração mais sustentável. Nossa intenção é ampliar, em conjunto com parceiros globais, o desenvolvimento e a cocriarão de tecnologias que respeitem o meio ambiente e zerem as emissões”, destaca Alexandre Pereira, vice-presidente executivo de Soluções Globais de Negócios da Vale.

“A entrega do mais recente caminhão de mineração elétrico XDR80TE neste momento é resultado de um esforço conjunto entre a XCMG e a Vale para promover a proteção ambiental global, bem como o desenvolvimento econômico verde e sustentável”, afirmou Hanson Liu, vice-presidente da XCMG Machinery e gerente-geral da XCMG Import & Export Co..Atualmente, as emissões dos caminhões fora de estrada a diesel representam cerca de 9% do total de emissões de escopo 1 e 2 da Vale.


Redução das emissões

O Powershift foi criado pela Vale com objetivo de substituir combustíveis fósseis por fontes limpas em suas operações. O programa está avançando em soluções inovadoras para eletrificar minas e ferrovias da empresa. Além do caminhão 100% elétrico, a estratégia da Vale para eletrificação dos ativos conta ainda com a operação de locomotivas movidas a bateria nos pátios dos portos de Tubarão, em Vitória, e de Ponta da Madeira, em São Luís. No Canadá, o Powershift também tem realizado testes com equipamentos elétricos em minas subterrâneas no Canadá – atualmente, há cerca de 40 em operação.

A estratégia de eletrificação de equipamentos de operações da Vale inclui ainda uma parceria com seus pares BHP e Rio Tinto. No ano passado, as três empresas, juntamente com mais 17 mineradoras, lançaram o “Charge On Innovation Challenge”, desafio global de inovação aberta, cujo objetivo é buscar soluções inovadores para acelerar o carregamento seguro de baterias para futuros caminhões fora de estrada elétricos.


Resultados financeiros

A Vale lucrou US$ 4,1 bilhões no 2º trimestre de 2022, queda de 49,8% em relação ao mesmo período do ano passado. A receita diminuiu 32,4% e foi US$ 11,2 bilhões. O próximo balanço financeiro será divulgado em outubro.


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